Escondidos entre as densas matas da Estrada dos Ventos, os Necromantes Igolanos continuam o ritual de sangue. Porém, são descobertos por um grupo de Magos e Xamãs Reais, que os prendem em uma barreira mágica, impedindo que a aura maligna seja enviada para a Lua de Sangue.   Com a Lua de Sangue esmorecida, as criaturas nascidas do sangue se desfazem em poças que evaporam. A passagem para a Dimensão do Caos enfraquece, permitindo que as Professoras Pamona e Holanda, em conjunto com alguns Guardiões dos Portais, consigam fechar o acesso antes que as aranhas horrendas escaparem. Os portais do Halloween perdem a força, fazendo os pesadelos retornarem ao submundo.   Com o terror deixado para trás, os pristonianos entram no clima de fim de ano. A atmosfera amigável do Natal é um alento para acalmar os corações que estavam aterrorizados. Vovó Molly e a Mamãe Rochelle dão início à “Operação Natal”, preparando tudo para a grande festa.   - “Os últimos meses foram difíceis. Nosso povo merece sorrir.”, comenta Celina observando a movimentação dos cidadãos pela cidade.   Apesar do clima festivo, algumas coisas não mudam, com...

- “Pega eleeee!”, grita Rochelle, ao avistar um Lobo Ladrão se esgueirando na cidade. - “Auuuuuuuuuuuuuu…!”, o lobo uiva de dor após ser atingido na testa por uma colher de pau voadora certeira, arremessada pela Mamãe Rochelle.   Ao ouvir o grito do lobo, o Lobo Molly foge, deixando para trás as roupas da Vovó Molly.   - “Quem tem uma Rochelle como aliada, não precisa de exército.”, comenta Baurin enquanto se diverte assistindo a cena à sua frente. - “Eles que ousem voltar, vão virar almoço para a Ação de Graças.”, responde Rochelle com as pálpebras dos olhos tremendo de raiva, encarando a direção para onde os lobos correram.   Na Dimensão do Caos, o Carrasco de Midranda observava Trollecleide e suas filhas coletando os Cristais Mágicos. A pilha de cristais era enorme e brilhava intensamente.   - “Hum? Argh! O que é isso?”, o Carrasco de Midranda leva as mãos à cabeça. - “Era você e não a Alma de Fogo.”, a voz de Celina ecoa na mente do Carrasco. - “Sai daí sua bruxa.”, ordena a criatura, sentindo uma forte dor de cabeça. - “Isso só vai piorar.”, Celina intensifica sua telepatia, gerand...

 Enquanto era puxada por Celina, Diana sente uma leve tontura e se desequilibra, tropeçando em seus próprios pés. Celina ampara a amiga antes da queda iminente.   -”Minha cabeça…”, Diana reclama. -”Amiga, você está bem?”, pergunta Celina, preocupada. -”Aquele carneiro insolente…”, Diana esclarece. -”É o Anuc novamente?”, pergunta Celina. -”Sim. Parece que ele não se cansa em me pôr à prova.”, desabafa em resposta. -”Já passei por todas as suas provações e superei a Noite Escura da Alma. Você não irá me derrubar.”, Diana confronta o carneiro Anuc em sua mente.   Ela se levanta e, junto com Celina, corre para fora do Castelo Real. Uma nuvem carregada cobria a cidade de Ricarten e sua cor vermelha refletia o terror da Lua de Sangue. A chuva começa, cobrindo o chão com o líquido rubro, de onde criaturas horripilantes se levantavam. Celina e Diana trocam olhares rapidamente e acenam em concordância com a cabeça, uma para a outra.   Celina se dirige rapidamente até a árvore no centro da cidade e levanta uma barreira mágica com sua aura, para protegê-los da chuva de sangue. O desespero toma conta dos m...

 Os grupos de guerreiros formados pelo valente Longbo, fortalecidos com os equipamentos criados por Suvien, a Senhora do Verão, finalmente cercam a Melancia Diabólica, deixando-a incapaz de conjurar as suas técnicas sombrias. Sem os feitiços da Melancia Diabólica, as bolas de praia amaldiçoadas foram derrotadas uma a uma e os Lobos Marujos voltaram ao seu estado normal, prezando pela segurança de todos os pristonianos. Encurralada, a Melancia Diabólica espalha uma névoa esverdeada com o bater de suas asas, criada com o pólen armazenado em suas folhas, e desaparece com a execução de uma manobra evasiva. Finalmente, esgotado de tanto correr carregando as Melancias furtadas, Moriph foi pego por Tina, que lhe deu um grande sermão por horas e o fez devolvê-las à feirinha de Pillai.   Feliz por ter ajudado os pristonianos, Suvien dá um belo mergulho com os pristonianos na enorme Fonte de Ricarten e logo depois parte para o mundo das fadas, junto a Árvore da Vida. Para alívio das fadas Solae, a Senhora do Verão retorna ao seu posto em tempo antes da chegada de Herfies. Tudo estava em ordem e a felicidade de Suvien contagiava todas as pequenas fadas ...

Com a chegada da Maré Negra ao litoral do continente, o Príncipe Zarad desespera-se e corre para socorrer o seu povo no Abismo do Mar.Apesar da promessa de apoio dos pristonianos, nenhum plano de ação é definido até a sua partida. Enquanto o Comandante Derik organiza as tropas para auxiliar na evacuação do povo das águas, o Comandante Raory planeja a perigosa missão designada à Líder do Esquadrão de Arqueiras, Arteres, e a Ceres, Líder das Assassinas Reais, de encontrar a localização secreta da fonte da Água da Vida de Zairweus no Santuário do Abismo. Valendo-se de sua inigualável habilidade de infiltração, Arteres e Ceres chegam ao local sem serem notadas nem mesmo pela guarda do Príncipe Zarad, permanecendo ocultas e observando, atentas, a todos os movimentos de Midranda e da sua Tríade da Destruição. Subitamente, surge um tumulto na entrada do Santuário e, logo, os sons do brandir das armas em colisão de umas com as outras, o barulho surdo dos golpes bloqueados por escudos e os gritos agonizantes de dor dos guerreiros feridos ecoam por todo o Templo. De longe, Arteres e Ceres identificam o Tridente Lendário sendo empunhado pelo líder do batalh...

Há muito tempo, quando o povo das águas despontou como a raça mais promissora do continente, o deus Zairweus criou a fonte da Água da Vida, que tem o poder regenerativo capaz de curar qualquer ferimento ou enfermidade, conceder a imortalidade aos mortais e até ressuscitar os mortos; simbolizando a força da partícula dos deuses fluindo através de tudo e de todos os seres vivos.Após a destruição do mundo do Abismo do Mar pela fúria dos deuses e através do poder do Tridente Lendário, quando Yagditha reconstruiu a cidade e reunificou os sete reinos, feito este já realizado por sua mãe, a Sereia e rainha Yansen, ao insurgir-se contra os deuses para vingar a morte do seu marido e rei Tritão Aegon; tomou posse da fonte sagrada e construiu uma gigantesca estátua, à sua própria imagem, sobre ela. A fonte da Água da Vida não podia ser utilizada por ninguém, nem mesmo pela sua irmã Sereia Yaten, permanecendo sempre sob forte guarda. Quando Midranda foi derrotado pela segunda vez, na Terceira Guerra dos Deuses, Yagditha o salvou de um novo banimento com objetivo de aliar-se a um deus para dominar os dois mundos: o das águas e o continental. Mas, mesmo debilitado,...